[okfn-br] Biblioteca da Open Knowledge Brasil
Everton Zanella Alvarenga
tom em okfn.org.br
Terça Agosto 25 21:26:30 UTC 2015
Pessoal,
é com enorme alegria que informo que nossa biblioteca recebeu a doação de
mais 3 livros! São eles:
- Livro Copyfight <http://copyfight.me/livro-copyfight/>, doado pela Bia
Martins, do GT de Ciência Aberta
- Autoria em Rede: os novos processos autorais através das redes
eletrônicas <https://autoriaemrede.wordpress.com/>, também doado pela
Bia Martins
- Ciência Aberta, Questão Abertas
<http://br.okfn.org/2015/08/08/ciencia-aberta-questoes-abertas-lancamento-do-livro/>,
doado pela professora Sarita Albagli ontem no lançamento do livro aqui em
São Paulo!
Já temos 6 livros! São eles:
- Hacktivismo, por Santiago Siri, doado pelo próprio autor
- Orçamento e Cidadania, por Odilon Guedes, doado por mim
- Manual do Terceiro Setor, Instituto Proboni, doado por esse instituto
Os livros de ciência aberta e hacktivismo tem até dedicatória! :D Obrigado,
Sarita e Bia!
Everton
Em 31 de julho de 2015 10:17, Everton Zanella Alvarenga <tom em okfn.org.br>
escreveu:
> Caros,
>
> quarta-feira que vem, às 10h, discutiremos sobre a biblioteca da Open
> Knowledge Brasil. Como vimos no recente mapeamento do Ministério da
> Cultura, o Brasil possui em torno de 6000 mil bibliotecas, muitos em
> situações terríveis descritas aqui na lista. Lembro de já ter lido
> comparações entre o número de bibliotecas per capita no Brasil, Chile e
> Argentina, ficando nós muito atrás.
>
> É uluante discutirmos sobre nossas bibliotecas e o estímulo à leitura
> (vamos pensar em algo em breve em relação a isso?).
>
> Sem leitores, nosso trabalho será em vão. Todos estão gentilmente
> convidados a participar.
>
> Tom
>
> Em 26 de julho de 2015 23:52, Neide De Sordi <nsordi em gmail.com> escreveu:
>
>> Tom,
>> Posso contribuir também na definição da arquitetura e na redação do
>> projeto, tenho mestrado em Ciência da Informação.
>> Alem de títulos adquiridos pode-se reunir títulos de documentos digitais
>> de interesse da OKFN-BR disponíveis nos diversos repositórios das
>> universidades e instituições de pesquisa e formar um acervo que possa
>> apoiar as atividades da organização.
>> Att.
>> Neide
>>
>>
>> Enviado do meu celular
>>
>> Em 26/07/2015, às 11:17, Everton Zanella Alvarenga <tom em okfn.org.br>
>> escreveu:
>>
>> Olá Marcos!
>>
>> Em 24 de julho de 2015 12:35, MarcosCarvalho <
>> marcoscarvalho.email em gmail.com> escreveu:
>>
>> Compareci ao evento realizado ontem: "Democracia e Internet". Há anos eu
>>> estou procurando um espaço para atuar mais significativamente nas
>>> necessidades da nossa sociedade. Não conhecia o Open Knowledge Brasil.
>>> Gostaria de obter mais informações sobre o grupo. Ao navegar pelo fórum
>>> percebi que posso dar alguma contribuição.
>>>
>>
>>
>> Que bom seu interesse em colaborar com a organização! Como você disse que
>> está mais interessado na ideia da biblioteca da Open Knowledge Brasil, vou
>> responder mais sobre esse projeto.
>>
>>
>>>
>>> Como poderia me auxiliar? Quem devo contatar?
>>>
>>
>>
>> Em relação ao projeto da bilbioteca, eu posso auxiliar. Como falei no
>> início, só vou tocar o projeto com financiamento se alguém me auxiliar na
>> coordenação. No momento ele está sendo tocado de forma voluntária por mim,
>> mas a idea é expandir o projeto. Atualmente temos 2 livros, o sobre
>> orçamento e cidadania, do Odilon Guedes, e recebemos na última sexta-feiro,
>> do Santiago Siri, o livro 'Hacktivismo, la red y su alcance para
>> revolucionar el poder'.
>>
>> Eu gostaria de usar o sistema de subsídios da Wikimedia Foundation <
>> https://meta.wikimedia.org/wiki/Grants:Start> para pedirmos verba para a
>> compra de mais livros e outros gastos que teríamos com esse projeto. Se
>> alguém quiser ficar responsável pelo projeto (coordená-lo), tanto melhor!
>> Posso ajudar a escrever o pedido de recursos mais para a segunda metade de
>> agosto.
>>
>> A Neide já mostrou disponibilidade para contribuir
>> <http://open-knowledge-foundation-brasil-rede-pelo-conhecimento-livre.50579.x6.nabble.com/okfn-br-Bibliotecas-OKFN-td4942.html>
>> com sua experiência como bibliotecária, o que seria fundamental para a
>> catologação dos nossos livros e visão sistêmica do projeto.
>>
>> Você quer ajudar a escrever o projeto para captarmos recursos? A OKBR é
>> muito nova, não temos nem dois anos. Até o momento quem captou a maior
>> parte dos recursos fui eu (o que faz todo sentido, tenho mais tempo e é meu
>> papel), muitas vezes em colaboração com outras pessoas interessadas em
>> executar projetos através da nossa organização. Outras pessoas também
>> contribuiram com a captação de recursos, a Gisele Craveiro <
>> gisele em okfn.org.br>, o Marco Túlio <tulio em escoladedados.org>, o Tel
>> Amiel <tel em okfn.org.br>, a Heloisa Pait <heloisa em okfn.org.br>, a Daniela
>> Mattern e, mais recentemente, o Alexandre Abdo <abdo em okfn.org.br>.
>>
>> Então fica minha sugestão para uma primeira contribuição. Você também
>> pode falar com os coordenadores dos projetos da OKBR e ver se pode
>> contribuir de alguma forma. A melhor forma é acompanhar o projeto por um
>> tempo, se for do seu interesse, entender sua dinâmica e entrar em contato
>> direto com seu coordenador, pois ele ou ela será a pessoa que melhor
>> conseguirá explicar como você pode envolver-se diante de suas expectativas.
>>
>> Em tempo, li esses dias uma matéria sobre por que o brasileiro lê tão
>> pouco
>> <http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2015/04/por-que-os-brasileiros-leem-tao-pouco-4735112.html>.
>> As estatísticas, apesar de péssimas, não espantam. Mas acho interessante o
>> que dizem sobre nossa cultura oral para a transmissão de informação e o
>> fato de começarmos a alfabetizar nosso povo muito tarde, na décade de 60,
>> quando o audiovisual começou a ser mais disseminado no país, ou seja,
>> passamos de um país analfabeto para um país vendo TV. E se formos pensar no
>> contexto histórico, foi justamente na década em que uma ditadura militar se
>> instaurou no país, que usava muito a TV para amansar sua população (vide o
>> papel da rede Globo de televisão). Não só isso, me parece que além de
>> começarmos a alfabetizar muito tarde, os livros começaram a circular no
>> país também muito tarde, pois antes eram proibidos pelo império português.
>> Se não me engano, não faz nem 2 séculos que livros começaram a circular por
>> aqui, enquanto em outros locais já tínhamos o movimento iluminista entre a
>> elite intelectual europeia fazia muito tempo.
>>
>> Pensando agora no nosso trabalho de abrir o conhecimento trancado para
>> ampliar o seu acesso, acho que a ideia da biblioteca pode ir além de uma
>> mera coleção de livros (eletrônicos ou impressos). Pode ser um símbolo para
>> o que queremos fazer sabendo da importância do acesso ao conhecimento. E
>> temos que ir além, promovendo debates e grupos de estudos além dos muros
>> das escolas.
>>
>> Abraços,
>>
>> Tom
>>
>>
>
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