[okfn-br] Maturidade em Dados Abertos: Entenda as 5 Estrelas

Nitai Silva nitai.silva em planejamento.gov.br
Sábado Janeiro 19 14:35:25 UTC 2013


Não discordo de vocês, gente.

Todavia percebam que ninguém comentou sobre o que realmente significa a
primeira estrela, uma licença aberta. O uso de uma licença aberta é tão
essencial quanto o formato estruturado por máquina pra quem deseja
incorporar um conjunto de dados abertos em uma solução empresarial, por
exemplo.

Vocês sugerem alguma mudança/esclarecimento no artigo? Estou aberto!

Apoio a remixagem da imagem.

Ainda sugiro um post: "PDF não é dado aberto!"

[]s
Nitai

ps. lembrem de comentar também no Blog pra ficar registrada essa
discussão...

2013/1/19 Luis Capelo <luiscape em gmail.com>

> Muito relevante à discussão: CAPES alega que liberar seus dados em PDF é
> cumprir com os requerimentos de “dados abertos”:
> http://retps.org.br/?p=179
>
> // Luis Capelo
>
>  *From:* Guilherme Januário
> *Sent:* January 18, 2013 6:05 PM
> *To:* Grupo de interesse em conhecimento livre no Brasil, especialmente
> dados abertos
> *Subject:* Re: [okfn-br] Maturidade em Dados Abertos: Entenda as 5
> Estrelas
>
> Um CSV é muito mais fácil de se gerar que um PDF, comumente.
>
> O caso (2) abaixo mostra um exemplo em que gerar o CSV pode ser
> complicado, sendo um processo cuja facilidade é altamente dependente dos
> 'fornecedores' (vendedores de máquinas de leitura ótica, no exemplo)
>
> Creio que um CSV demoraria tanto mais que um PDF apenas num caso em que os
> dados que haveriam sido utilizados na geração do PDF, bem como o arquivo
> intermediário do qual o PDF teria sido produzido, estão perdidos.
>
> Claro que estou lidando aqui com dados tabulares.
>
> Seguem exemplos de interação entre confecção de CSV e PDF:
>
> 1) Um caso em que CSV pode ser difícil de se obter.
>
> Um caso no qual a geração de um CSV seria complicada é: os dados iniciais,
> rudimentares, estão perdidos e apenas dispõe-se de um arquivo no formato
> Latex, a partir do qual o PDF fora gerado. Converter para CSV o conteúdo
> dum arquivo cuja tabela é formatada em Latex talvez não seja tão trivial.
>
>
> 2) Outro caso em que CSV pode ser difícil de se obter.
>
> O PDF fora gerado a partir de dados já trabalhados (digamos, a partir de
> um .DOC ou dum .ODS), ou seja, a partir dum arquivo intermediário e, ainda
> que os dados rudimentares persistam num arquivo qualquer, perdeu-se o
> arquivo intermediário. Nessa situação, trabalhar os dados rudimentares pode
> ser o que tome tempo.
>
>
> 3) Exemplo prático dum caso do item (1).
>
> No caso da Fuvest, caso seja utilizada uma máquina de leitura ótica que
> gere PDF apenas, obter um CSV sobre as respostas de cada candidato pode ser
> complicado. Entretando, a Fuvest certamente não utiliza uma leitora ótica
> para saber quantos alunos ingressaram num determinado curso...
>
>
>
> Desculpe a prolixidade.
>
>
>
>
>
>
> Em 18 de janeiro de 2013 16:31, Nitai Silva <nitaibezerra em gmail.com>escreveu:
>
>> Respondi lá gente...
>>
>>
>> Tá esquentando… :P
>>
>> Gente, depois da mensagem do Jorge eu adicionei que só pode chamado de
>> dados abertos quando são 3 estrelas.
>>
>> Yaso, a penúltima frase “sonhe com o RDF…” responde um pouco do seu
>> alerta.
>>
>> A mensagem que quero deixar nesse post é que pra quem quer abrir dados dá
>> pra fazer uma estratégia incremental, reduzindo as resistências.
>>
>> Concordo que entre o CSV e o RDF existe uma distância enorme de
>> qualidade. Mas será que devemos transmitir a mensagem de que CSV é
>> insuficiente? A mesma pergunta pro PDF. É preferível esperar 2 meses por um
>> arquivo CSV que ter um PDF agora e um CSV daqui a 2 meses?
>> []s
>> Nitai
>>
>> On Friday, January 18, 2013, Haydee Svab wrote:
>>
>>> Concordo com o Jorge e com o Abdo.
>>> Vou além inclusive: formato proprietário não é dado aberto, visto que
>>> tem a prerrogativa de que quem quer acessar um xls, por exemplo, deve ter
>>> condição financeira para adquirir o Excel.
>>> Assim, eu só começaria a olhar como Dado Aberto das 3 estrelas em
>>> diante...
>>> Entendo que a ideia é apontar o caminho, mas dar destaque ao pdf (que é
>>> o inferno para que deseja trabalhar com dados) e a formatos proprietários,
>>> é valorizar essa possibilidade, num país em que muitas vezes se faz apenas
>>> o mínimo.
>>>
>>> E Jorge, tb acho que vale um post!
>>>
>>> Abraços,
>>>
>>> --
>>> Haydée Svab
>>> http://blog.hsvab.eng.br/
>>
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>> Unsubscribe: http://lists.okfn.org/mailman/options/okfn-br
>>
>>
>
>
> --
> Atenciosa e agradecidamente,
> Guilherme C. Januário.
>
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-- 
Nitai Bezerra da Silva
Time de Dados Abertos  @dadosgovbr
Analista em Tecnologia da Informação - (61) 2020-1975
DSI / SLTI / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
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