[okfn-br] Existe alguma objeção em usarmos google apps?
edgar em ymonad.com
edgar em ymonad.com
Sexta Agosto 8 14:10:02 UTC 2014
Gisele,
esse ponto levantado é muito importante, então vamos por partes:
> Colocando o código no github e armazenado no computador de algum do time
> de desenvolvimento? Onde estão os datasets dos projetos?
Em relação aos códigos isso é menos preocupante, já que todos estão
no Github e sob controle de versão do git, que é um sistema de controle
de versões distribuído. Por isso todo desenvoledor que tiver feito um clone do
repositório possuirá uma cópia completa do código e de todo seu histórico
de modificações. O caso de perda nesta situação seria se a OKBR perdesse
contato com todos os desenvolvedores. Uma possível solução é existir em
algum local um clone de todos os repositórios, de preferência com algum
backup periódico.
Quanto aos datasets, ou vai encontrar no github também, ou no datahub.org
da OK ou no openspending.org. Mas isso precisa ser documentado.
> Como hoje a OK Brasil armazena, gerencia, recupera, organiza toda sua
> informação ? Abrindo pastas e documentos no Googledocs e, imagino eu,
> ficando no computador do Tom alguma versão final?
Quanto aos documentos, imagino que a maior parte está como falou, Google
Drive e computador do Everton caso contrário.
> Quem leu os termos de uso e licença desses produtos? Alguém encontrou algum
> que garante a guarda e que proverá ressarcimento caso o conteúdo seja corrompido
> (perdido) ou fique indisponível? Aposto que não vai achar uma cláusula assim.
Sobre a licença do Google, eles não garantem nada em caso de perda dos dados
(http://www.google.com/policies/terms/), só por curiosidade essa é a mesma garantia
que você tem ao aceitar a EULA da Microsoft ou da Apple para os sistema operacionais
deles. Se estiver utilizando o Google Apps pago, isso muda
(http://www.google.com/apps/intl/en/terms/education_terms.html ou
http://www.google.com/apps/intl/en/terms/premier_terms.html).
No caso do apps com uma licença educacional eles dizem que não poderão ser
processados por um valor maior que U$1000,00 ou o valor pago pelo serviço no
período de 12 meses. No caso da licença premier, eles podem ser processados
apenas pro valor pago nos últimos 12 meses.
> E se em algum momento não conseguimos acessar (ainda que momentaneamente) a
> nuvem?
Se quiserem continuar no Google Drive, você pode utilizar os métodos dela
para sincronização com uma pasta local, estilo Dropbox. Mas eu prefiro outra
solução que vou falar mais adiante.
> E se alguém deixa de atualizar a nuvem ? E se ninguém está fazendo backup
> regularmente?
Pelo que eu saiba as OKBR não possui nenhum backup periódico. E a atualização
dos dados no Google Drive não é um problema nos casos em que os documentos são
editados pelas próprias ferramentas oferecidas pelo Google, mas qualquer caso
diferente poderá apresentar o problema de sincronização.
> Quais são os servidores, os roots, as senhas ? Quem e como isso está sendo
> administrado?
Isso vocês precisam documentar, com excessão das senhas, que deverá ficar
disponível pro número mínimo de pessoas.
> E se em algum momento uma pessoa se desligar da organização ? Leva tudo junto
> com ela?
Isso só implica problemas para os documentos fora da pasta compartilhadada ou
se for alguém único a possuir uma senha. Isto não será um problema pois nunca
deverá existir um sistema onde apenas uma pessoa possua uma senha, exceto se
essa pessoa for o Everton.
> Alguém tem idéia melhor do que organizar um grupo de trabalho para apresentar
> uma proposta ?
A minha sugestão se estiverem preocupados com garantia da existência dos dados
e sincronização é:
* Backups periódicos
* Arquivos sob control de versão. Eu recomendo o git-annex:
https://git-annex.branchable.com/
Onde evita-se que necessariamente todo mundo possua uma cópia completa de todos
os documentos e dados. Mas daí seria necessário manter os arquivos nos backups
e em alguns computadores especiais, por exemplo num VPS ou no computador do Everton.
* Para acesso via navegador pode-se pesquisar alguma solução aberta como a Owncloud
(https://owncloud.org/). Mas para isso necessita-se uma pesquisa mais detalhada
em termos de features, custos e testes.
Abraço,
Edgar
> Abraços,
>
> Gisele
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Em 8 de agosto de 2014 00:17, Edgar Zanella Alvarenga <e em vaz.io> escreveu:
>
>
> 2014-08-07 22:09 GMT-03:00 Andres MRM <andres em inventati.org>:
>
>
> Haha, faltaram os robôs assassinos, Edgar:
> http://www.huffingtonpost.com/2013/12/14/
> google-robots-boston-dynamics_n_4445429.html
>
> Pessoalmente acho qualquer grande empresa perigosa, uma vez que ela
> concentra uma grande quantidade de poder nas mãos de poucas pessoas,
> sem qualquer compromisso em ser democrática e viciada em lucro para
> manter a própria existência.
> No caso do Google, é um monstro desses ai e que, ainda por cima,
> tange a omnisciência. Não me parece uma boa receita.
>
> Mais especificamente sobre como o Google vai contra a mensagem da OKF,
> na minha opinião, o ponto mais gritante, seria a questão do software
> livre.
> Uma vez que software fechado não é "Conhecimento Aberto", que por sua
> vez está no próprio nome da organização.
>
>
> Se for levar esse tipo de argumento adiante, a OKFN não poderá utilizar a
> internet ou computadores. Qual a porcentagem de open hardware existe por
> trás dela? Meu sonho é que um dia seja tudo open hardware, não faço idéia
> se isso é factível, mas até lá melhor não me isolar ao tomar uma posição
> extremista demais. (Não acho que pensar sempre "os fins justificam os
> meios" seja a melhor postura a ser adotada, a estratégia melhor é um meio
> termo (que é sempre o mais difícil de ser realizado))
>
> Nas palavras do site da OKFN (https://okfn.org/about/vision-and-values/):
>
>
> Pragmatic not fanatic We are strong believers in “open” but our
> commitment is animated by a desire to make change, not to establish
> our moral superiority. Though we will never create closed knowledge we
> must recognise that others may do, and that, for example, being most
> effective may sometimes involve the use of non-open tools.
>
>
>
> Outro ponto que me incomoda é a suspeita (que não é só minha) do Google
> estar se aproximando do movimento de dados abertos para pesquisar,
> desenvolver e já entrar com algum produto que domine esse mercado
> também.
>
> Agora se "auxiliar uma das maiores empresas do mundo a dominar mais um
> mercado" vai ou não contra as ideias da OKF, eu não sei.
> Só me "inclua fora" dessa.
>
>
> Acho um problema ver dados abertos como um mercado. Existe uma parte
> comercial por trás? Sim, existe, mas é mais sensato pensar em open
> knowledge como um conjunto de idéias, filosofias, políticas públicas,
> princípios, enfim. Se tiver uma empresa ou organização que se destaque
> promovendo o conhecimento aberto de acordo com o que a OKFN entende por
> conhecimento aberto, ótimo. Pelo menos pra mim, que concordo com a
> definição adotada pela OKFN para conhecimento aberto.
>
>
> Assim como também não sei se a OKF se incomoda com o vazamento de
> dados para a NSA. Eu sim.
>
>
> Acho que ninguém nessa lista deixa de se incomodar com toda a questão por
> trâs da coleta de dados pela NSA. (Se tiver alguém que não liga fico
> realmente curioso de ouvir seu lado, mas imagino que vai ficar com medo de
> dar sua opinião neste lista. Pode me mandar um email anônimo, se quiser
> criptografado ;))
>
>
> Sobre a qualidade das ferramentas FOSS contra as proprietárias:
>
> Acho que o primeiro ponto a ser colocado é o efeito "diferente".
> Há programas abertos que não são piores do que os fechados, são apenas
> diferentes. Quando eu comecei a migrar para o Linux, foi um processo
> bastante doloroso, tudo nele me parecia estranho. Hoje tudo no Windows
> me parece estranho e doloroso.
> Mesma coisa com Latex e Word.
> Mudar requer esforço.
>
> Segundo, alguns softwares livres realmente são inferiores em questão de
> funcionalidades, mas isso nem sempre inviabiliza o uso.
> Vale lembrar que software livre não cai do céu, há pessoas se
> esforçando
> para construí-los. Quando você simplesmente vira as costas para um
> porque ele não é "tão bom" quanto o proprietário, você o enfraquece.
> Deixa de divulgá-lo, de apontar um bug aqui ou ali, e as vezes até de
> submeter algum código novo.
> Uma das coisas que mais motivam um desenvolvedor é saber que as pessoas
> usam o seu programa.
>
>
> Não vejo a questão como optar por usar o Google Docs/Drive como uma questão
> de escolher o melhor e sim que no momento não existe uma alternativa (veja
> mais abaixo).
>
>
> E, por fim, se usar FOSS vai fazer a OKF parecer menos profissional:
>
>
> Ninguém nunca disse isso aqui e você nunca irá ouvir isso da OKFN. A OKFN é
> um produtor e consumidor de free and open source software. Só dar uma
> olhada nos repositórios dela e nas licenças adotadas em seus projetos.
>
>
> Não sei exatamente quais as suas necessidades, mas me parece que há
> ferramentas livres bem razoáveis para fazer uma apresentação, um
> relatório ou editar um documento colaborativamente.
>
>
> As necessidades principais que eu vejo pra OKFN:
>
> * Usuários editarem planilhas ou documentos com formatação rica de forma
> simultânea em tempo real
> * Comentários nos documentos
> * Histórico de edição
> * Tudo isso precisando apenas de um navegador
> * Política de restrição de acesso e edição dos documentos por grupos
> distintos de usuários
> * Integração com um sistema de arquivos online compartilhado
>
> E o mais importante que filtra qualquer solução estilo wiki, drupal com
> dezenas de plugins, emacs com 0 plugins, usar git com documentos latex/
> markdown:
>
> * Simples para usuários um pouco acima do usuário médio.
>
> Infelizmente não existe uma solução FOSS no momento que atenda isso. E não
> consigo pensar nem em uma solução meio termo aberta. Não vejo a hora que
> exista, seja lá qual for a tecnologia, pode até ser algo desatrelado do
> navegador. Ou alguém coloque as idéias por trás do Google Wave (sim, foi
> criado pelo google, mas atualmente é da Apache Foundation, com todo código
> aberto incluindo o protocolo) na prática em um projeto que ganhe momento
> com a comunidade. (Nesse caso tem o projeto Kune (http://
> kune.ourproject.org), mas não sei se ele atende aos requisitos que citei
> acima.)
>
>
> Na minha opinião, o que compromete a imagem de uma organização é ela
> não
> seguir os princípios que defende.
>
>
> Bom, seguir de forma extremista também ajuda a comprometer a imagem, vide
> Richard Stallman.
> E.
>
> On 07-08-14 17:36, edgar em ymonad.com wrote:
>
> Ethercalc pode até ser considerado na mesma área que as planilhas do
> google, se desconsiderar o número de features e estágio do projeto
> atual
> obviamente, mas o Etherpad está bem longe de um processador de
> palavras.
> Quanto a apresentação online, acho que isso a OKFN consegue viver muito
> bem sem.
>
> Existe também o editor colaborativo de documentos que eu conheço código
> aberto:
>
> https://www.sharelatex.com/
>
> Que está mais longe ainda do Google Writer que o Etherpad. Alguém aqui
> poderia me esclarecer porque é uma derrota política e moral o uso do
> Google Docs? Pelo fato de ser código fechado? Pelo fato de ser do
> Google?
> Se for pelo fato de ser do Google, o que exatamente vai mais contra as
> idéias da OKFN? Código fechado? NSA? Planos de dominação global
> "secretos"?
> Google cars assassinos?
>
> E.
>
> On Thu, Aug 07, 2014 at 06:03:54PM -0300, Oda wrote:
>
> Marco, talvez vc goste:
> http://ethercalc.net/
> http://etherpad.org/
>
> Para apresentacoes, tem uma versao beta:
> https://beta.etherpad.org/slideshow?slideshow=true
> https://github.com/JohnMcLear/ep_slideshow
>
> Esse eh para substituir o prezi:
> http://bartaz.github.io/impress.js/#/bored
>
>
> --
> Oda
> ------------------------------------------------------
> If you don't have time to do it right, where
> are you going to find the time to do it over?
> ------------------------------------------------------
>
>
> 2014-08-07 16:38 GMT-03:00 Marco Túlio Pires <
> tulio em escoladedados.org>:
> > Concordo, em princípio, que é uma derrota política e moral
> usarmos o Google
> > Apps. Não é diferente de usarmos o Office360 ou o iCloud, se
> Microsoft e
> > Apple estivessem dispostas a fornecerem gratuitamente acesso
> irrestrito à
> > ferramenta.
> >
> > Acho que o problema aqui nem é o email/Calendário em si. Isso é
> de fácil
> > resolução com alternativas baratas/open/free.
> >
> > A questão que mais pega no meu dia-a-dia trabalhando para a
> Escola de Dados
> > e outros projetos relacionados à Open Knowledge é a de
> ferramentas de
> > produtividade: processador de palavras, processador de planilhas,
> aplicativo
> > de apresentações de slides, criação e distribuição de
> formulários...
> >
> > Apesar de existirem ferramentas "FOSS" para cada uma dessas
> atividades, eu
> > ainda não conheço um serviço como o Google Apps (Google Docs,
> Google Sheets,
> > Google Slides etc) que permita colaboração remota, cada um no seu
> home
> > office e com um controle de versões de documentos que mantém a
> sanidade de
> > todos, que permita edição colaborativa em tempo real, com acesso
> de qualquer
> > computador/celular do mundo, envolvendo mesmo aqueles com pouco
> ou nenhum
> > conhecimento técnico.
> >
> > Eu não saberia dizer se vale a pena pagar o preço político/moral
> para usar
> > ferramentas FOSS offline, como questão de princípio, e isso
> impactar na
> > forma como nos organizamos na vida real. Isso poderia causar um
> impacto
> > profundamente negativo na qualidade das nossas propostas, dos
> documentos que
> > descrevem nossos projetos, como os nossos parceiros nos percebem
> enquanto
> > grupo organizado e o profissionalismo do nosso trabalho.
> >
> > Atualmente, tudo que a Escola de Dados (aqui no Brasil) produz em
> termos de
> > material (slides, documentos, tutoriais) começa em algum
> aplicativo do
> > Google. É assim que vamos aos encontros presenciais e podemos
> abrir o
> > conhecimento em relação ao nosso material sem burocracia e sem
> ter que
> > exigir conhecimento técnico dos envolvidos. Já cansei de dar
> treinamento em
> > que eu apenas coloco o link da apresentação no quadro e qualquer
> pessoa
> > consegue acompanhar, copiar e replicar o conteúdo, como bem
> entender.
> >
> > Não sou contra abandonarmos os "aplicativos de escritório" do
> Google, desde
> > que tenhamos uma alternativa que não entre no caminho do nosso
> trabalho. Que
> > não crie mais problemas do que soluções. Atualmente, os
> aplicativos do
> > Google literalmente salvam os nossos trabalhos. Quantas vezes já
> passei
> > madrugadas (cada um na sua casa) editando documentos e
> construindo projetos
> > junto com outras pessoas da Escola de Dados e Open Knowledge?
> >
> > É por isso que eu disse que concordo, em princípio, que trata-se
> de uma
> > derrota moral e política. Nós temos a obrigação de defender
> nossos
> > princípios que visam a abertura de conhecimento. Mas também temos
> que ter
> > sabedoria para tirar vantagem das ferramentas e recursos
> disponíveis, mesmo
> > que em ambiente fechado, para que possamos potencializar de forma
> saudável o
> > alcance das nossas atividades.
> >
> > Até surgir uma solução de aplicativos de produtividade que esteja
> alinhada
> > com os princípios da Open Knowledge (e eu torço para que essa
> solução já
> > exista, eu apenas não conheço), minha sugestão é de que a gente
> use e abuse
> > do Google, sim. Se tivermos uma solução viável, eu serei o
> primeiro a fazer
> > a transição.
> >
> > Digo isso sem nenhuma reserva: eu sou uma das pessoas que está
> colocando a
> > mão na massa todos os dias pela Escola de Dados e pela Open
> Knowledge e eu
> > preciso de ferramentas que me ajudem a trabalhar melhor e que me
> ajudem, em
> > última instância, a levar a mensagem do projeto que eu coordeno o
> mais longe
> > possível, da melhor forma possível, para o maior número de
> pessoas possível.
> > Afinal, não é por isso, também, que estamos aqui?
> >
> > Abraços
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > 2014-08-07 15:18 GMT-03:00 Andres MRM <andres em inventati.org>:
> >
> >> Oi gente, vim dar meu pitaco também. Mas é um pitaco de quem
> >> pouco contribui para a OKF-BR ou conhece a realidade financeira
> dela...
> >>
> >> Acho que primeiro entra outro ponto, que você perguntou em outro
> e-mail
> >> Tom,
> >> sobre o que achávamos da aproximação entre a OKF e o Google.
> >> Pessoalmente acho lamentável. Apesar do marketing todo e das
> migalhas que
> >> caem da mesa, não vejo o Google como uma "empresa boazinha".
> >> A aproximação deles com a OKF, tanto mundialmente como
> nacionalmente,
> >> me parece muito mais uma tentativa de chegar primeiro (e com
> tudo) no
> >> mercado de dados abertos que está surgindo, e ainda sair bem na
> foto.
> >>
> >> Voltando ao ponto inicial, do e-mail...
> >> Imagino que em questão de custo (tanto de tempo como de
> dinheiro), seja
> >> difícil bater o Google mesmo. Se fosse, ele e "a núvem" não
> estavam
> >> devorando tudo por aí.
> >> Por outro lado, como o Abdo colocou, depender tecnicamente do
> Google me
> >> parece uma derrota política e moral.
> >>
> >> Entre as opções que colocaram aqui, a contratação de um(a)
> "sysadmin" me
> >> pareceu bem interessante. Principalmente se essa pessoa não
> cuidar
> >> apenas do e-mail, mas der uma mão em toda a parte digital da
> OKF-BR,
> >> inclusive programando, organizando repositórios, wiki, etc.
> >> Sendo uma organização que atua no mundo digital, me parece
> estratégico
> >> que ela possua gente com capacidade técnica e tempo disponível
> para
> >> fornecer autonomia digital à própria organização.
> >>
> >> Por outro lado, há a questão financeira. Tentei dar uma
> procurada no
> >> blog, mas não encontrei nada sobre...
> >> Correndo o risco (não intencional) de sugerir algo ilegal/
> antiético:
> >> e o famoso R$0,5M do Google? Qual o escopo de uso dele?
> >> Não inclui pagar alguém para cuidar da parte técnica da OKF-BR?
> >> Ou é um escopo mais restrito?
> >> Confesso que vejo até uma certa "poesia" em usar o dinheiro do
> Google
> >> para manter nossos projetos independentes... do Google.
> >>
> >> Agora, se o orçamento não comporta, eu ainda acho que valeria
> mas a
> >> pena distribuir o trabalho de sysadmin entre nós...
> >> Configurei um Sendmail/Dovecot esses dias e sofri bastante tb,
> Tom. Mas
> >> acho que uma vez rodando não deva ter que mexer muito...
> (espero).
> >>
> >> Ter um servidor nosso tb pode nos dar autonomia em outros
> pontos.
> >> No servidor do Colab estamos rodando um Owncloud:
> >> http://owncloud.org/
> >> É um projeto bem bacana que substitui vários dos serviços do
> Google.
> >> Não é tudo 100%, mas foi fácil de instalar e tem suas vantagens.
> >> Nunca instalei o MyKolab, então não sei comparar.
> >> Mais voltados para e-mail, existem outros projetos bacanas tb:
> >> http://www.citadel.org/
> >> http://roundcube.net/
> >> No Colab, estamos rodando um servidor de Mumble tb:
> >> http://sourceforge.net/projects/mumble/
> >> Quem sabe não conseguimos deixar de usar Skype/Hangout?
> >>
> >> Se quiserem, posso até instalar alguns desses pacotes no
> servidor da
> >> OKF, documentar o processo na wiki... Não dá para garantir
> manutenção, mas
> >> acho que com algum esforço coletivo conseguimos nos manter
> independentes.
> >>
> >>
> >> Abraços!
> >>
> >>
> >> Ps.: Sobre se adotar o Google apps faria alguém sair do grupo.
> Bom,
> >> pessoalmente, eu até já pensei em participar de alguma reunião
> virtual
> >> da OKF-BR, mas quando marcam via Hangout, a vontade (que
> confesso que já
> >> não
> >> era muita), vai embora rapidinho...
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