[okfn-br] "O coronelismo não acabou!"

[Luiz Augusto]

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Pra facilitar quem não quiser clicar no link, foto do jornal em anexo.
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A comerciante Claudia Sena foi convocada formalmente no dia 23 de maio
desse ano, através de um convite da câmara de vereadores de Paraty, para
comparecer no dia 26 de maio na sessão da Câmara para dar esclarecimentos
sobre sua postagem no facebook , na qual dizia ter sido atacada por um
vereador durante a sessão plenária.

Segundo ela, ele pediu que a população não comprasse mais em sua loja, pois
ao invés dela cuidar de sua empresa , ficava fiscalizando o que os
políticos estão fazendo na cidade.

A comerciante gravou a reprise da sessão, exibida numa rádio local, onde o
vereador a atacou.

Claudia não pensou duas vezes em fazer um R.O na 167ºDP por injúria ,
calúnia e difamação, e além da queixa crime também entrou com um processo
judicial contra o mesmo.

Claudia Sena _ -
" Acho um absurdo os vereadores com tantas coisas importantes a fazer, como
fiscalizar o que está acontecendo em nossa cidade, que está cada dia pior e
mais abandonada. Com crimes e mais crimes acontecendo, com nosso hospital
abandonado , eles preferirem ficar preocupados com postagens no facebook ,
e ainda tentar coagir uma cidadã, com o ofício pedindo explicações oficiais
por que ela está reclamando, é um absurdo. Pago os meus impostos em dia,ou
melhor, nós pagamos o salário deles, estou no meu direito e quero saber
onde está todo o dinheiro da nossa cidade, pois está cada dia pior", disse
a comerciante.

A postagem da comerciante dizia que o vereador Lulu, foi boicotado, de
poder exercer o seu poder e direito como parlamentar, de fiscalizar as
contas públicas, tudo porque ele teria pedido explicações sobre o decreto
emergencial de saúde.

A sessão da Câmara é reprisada em uma rádio local, toda terça feira, e, o
pedido do vereador sobre a saúde foi cortado do programa para que a
população paratiense não pudesse ouvir os pedidos de explicação do Lulu. O
requerimento, Nº 034/2014 NÃO FOI APROVADO, muito menos o pedido de CPI,
que pretendia apurar onde foi empregado o dinheiro do decreto emergencial
da saúde. O requerimento e o pedido de CPI do vereador nem foi a votação
por falta de quorum. O vereador ficou exaltado, falando aos colegas " Nosso
dever com os nossos eleitores é fiscalizar o que está acontecendo em nossa
cidade, acho um absurdo o que estão fazendo no hospital. Falta o básico,
como gases, ataduras, soro, os banheiros nem tem tampas nas privadas. Aonde
foi parar o dinheiro do decreto emergencial da saúde, pois passado quase 2
anos, a saúde da nossa cidade está em estado de óbito."
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