[okfn-br] Biblioteca da Open Knowledge Brasil

Everton Zanella Alvarenga tom em okfn.org.br
Domingo Julho 26 14:17:55 UTC 2015


Olá Marcos!

Em 24 de julho de 2015 12:35, MarcosCarvalho <marcoscarvalho.email em gmail.com
> escreveu:

Compareci ao evento realizado ontem: "Democracia e Internet". Há anos eu
> estou procurando um espaço para atuar mais significativamente nas
> necessidades da nossa sociedade. Não conhecia o Open Knowledge Brasil.
> Gostaria de obter mais informações sobre o grupo. Ao navegar pelo fórum
> percebi que posso dar alguma contribuição.
>


Que bom seu interesse em colaborar com a organização! Como você disse que
está mais interessado na ideia da biblioteca da Open Knowledge Brasil, vou
responder mais sobre esse projeto.


>
> Como poderia me auxiliar? Quem devo contatar?
>


Em relação ao projeto da bilbioteca, eu posso auxiliar. Como falei no
início, só vou tocar o projeto com financiamento se alguém me auxiliar na
coordenação. No momento ele está sendo tocado de forma voluntária por mim,
mas a idea é expandir o projeto. Atualmente temos 2 livros, o sobre
orçamento e cidadania, do Odilon Guedes, e recebemos na última sexta-feiro,
do Santiago Siri, o livro 'Hacktivismo, la red y su alcance para
revolucionar el poder'.

Eu gostaria de usar o sistema de subsídios da Wikimedia Foundation <
https://meta.wikimedia.org/wiki/Grants:Start> para pedirmos verba para a
compra de mais livros e outros gastos que teríamos com esse projeto. Se
alguém quiser ficar responsável pelo projeto (coordená-lo), tanto melhor!
Posso ajudar a escrever o pedido de recursos mais para a segunda metade de
agosto.

A Neide já mostrou disponibilidade para contribuir
<http://open-knowledge-foundation-brasil-rede-pelo-conhecimento-livre.50579.x6.nabble.com/okfn-br-Bibliotecas-OKFN-td4942.html>
com sua experiência como bibliotecária, o que seria fundamental para a
catologação dos nossos livros e visão sistêmica do projeto.

Você quer ajudar a escrever o projeto para captarmos recursos? A OKBR é
muito nova, não temos nem dois anos. Até o momento quem captou a maior
parte dos recursos fui eu (o que faz todo sentido, tenho mais tempo e é meu
papel), muitas vezes em colaboração com outras pessoas interessadas em
executar projetos através da nossa organização. Outras pessoas também
contribuiram com a captação de recursos, a Gisele Craveiro <
gisele em okfn.org.br>, o Marco Túlio <tulio em escoladedados.org>, o Tel Amiel <
tel em okfn.org.br>, a Heloisa Pait <heloisa em okfn.org.br>, a Daniela Mattern
e, mais recentemente, o Alexandre Abdo <abdo em okfn.org.br>.

Então fica minha sugestão para uma primeira contribuição. Você também pode
falar com os coordenadores dos projetos da OKBR e ver se pode contribuir de
alguma forma. A melhor forma é acompanhar o projeto por um tempo, se for do
seu interesse, entender sua dinâmica e entrar em contato direto com seu
coordenador, pois ele ou ela será a pessoa que melhor conseguirá explicar
como você pode envolver-se diante de suas expectativas.

Em tempo, li esses dias uma matéria sobre por que o brasileiro lê tão pouco
<http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2015/04/por-que-os-brasileiros-leem-tao-pouco-4735112.html>.
As estatísticas, apesar de péssimas, não espantam. Mas acho interessante o
que dizem sobre nossa cultura oral para a transmissão de informação e o
fato de começarmos a alfabetizar nosso povo muito tarde, na décade de 60,
quando o audiovisual começou a ser mais disseminado no país, ou seja,
passamos de um país analfabeto para um país vendo TV. E se formos pensar no
contexto histórico, foi justamente na década em que uma ditadura militar se
instaurou no país, que usava muito a TV para amansar sua população (vide o
papel da rede Globo de televisão). Não só isso, me parece que além de
começarmos a alfabetizar muito tarde, os livros começaram a circular no
país também muito tarde, pois antes eram proibidos pelo império português.
Se não me engano, não faz nem 2 séculos que livros começaram a circular por
aqui, enquanto em outros locais já tínhamos o movimento iluminista entre a
elite intelectual europeia fazia muito tempo.

Pensando agora no nosso trabalho de abrir o conhecimento trancado para
ampliar o seu acesso, acho que a ideia da biblioteca pode ir além de uma
mera coleção de livros (eletrônicos ou impressos). Pode ser um símbolo para
o que queremos fazer sabendo da importância do acesso ao conhecimento. E
temos que ir além, promovendo debates e grupos de estudos além dos muros
das escolas.

Abraços,

Tom
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