[okfn-br] Posicionamento do Conselho Deliberativo da Open Knowledge Brasil

[Andres MRM]

Recebi uma manifestação "anônima", ao mesmo tempo que enviava o meu último
e-mail, defendendo uma proposta semelhante ao que coloquei:

	Sobre a questão de "O Conselho Deliberativo (CD) e o DE serem responsáveis
	legais pela instituição e poderem responder legalmente", pontuo o
	seguinte: Se o "medo" é esse, e existe o desejo real de maior participação
	e abertura possíveis, que a(o) DE/CD tenham apenas poder de veto sobre as
	decisões da "Assembleia ampliada" (AA), necessariamente embasando o veto
	em justificativas legais ou contratuais (para o caso de contratos de
	projetos com outras entidades). Ou seja, não ter uma posição de " tomada
	de decisão", mas sim uma posição de "ajustes e adequações legais", fazendo
	o controle nas fronteiras mais "externas" possíveis.


Quoting Carolina Rossini (2015-06-20 14:38:24)
> Praticamente, temos que estabelecer um salario compativel com o que o DE faz e
> eh responsavel por, com base nas horas, experience, historico salarial e estudo
> de mercado. Eh normal pessoas pedirem o beneficio de aumento de salario se suas
> responsabilidades e experiencias aumentam. Sou favoravel a um salario razoavel
> com base no mercado de ONGs. 

Sou favorável a que tod em s recebam o mesmo por hora, o que, tenho a impressão,
é menos do que o Tom tem recebido. A questão é se teremos dinheiro para pagar
o salário dele até o final do ano. Mas acho que poderíamos sim assumir esse
risco tendo em vista o aspecto humano.

De qualquer forma, esse não é o ponto central nessa discussão, Carolina. A
questão aqui é como essa decisão está sendo (ou foi) tomada.


> Jorge não acho nem ético e nem profissional (e nem helpful) vc se referir ao
> Rufus assim. Tirando questões pessoais de lado, ele de fato eh o DE da OKF
> central, alem de ser seu fundador. E foi com ele com quem os contratos foram
> firmados também autorizando - mesmo que não por escrito - o uso da "branding"
> da OKF (o que eh uma pratica de organizacoes internacionais). Então tanto ele
> como financiadores da OKF tem direito a opinar e intervir -pois o nome e o
> dinheiro deles esta em jogo. Essa briga toda ja causou muito estresse com
> financiadores. Eu mesma tive que conversar com muitos deles para pedir calma. 

Acho perfeitamente razoável que o Jorge, ou qualquer outra pessoa nessa lista,
possam criticar o Rufus ou a OK-I. Poupá-los de crítica simplesmente porque
dependemos deles de alguma forma é que seria antiético.

E sobre o Rufus poder opinar ou intervir, acho justo sim, desde que a voz/voto
dele valham tanto quanto de qualquer outra pessoa aqui.