[ciência aberta]Nature Communications to become fully OA Fwd: [Open-education]
Jamila Venturini
okfn.jamila em gmail.com
Sexta Setembro 26 16:02:36 UTC 2014
Oi Miguel,
Legal! Vou ver se na semana que vem reproduzo seu post por lá também :)
Obrigada!
abraços
Em 25/09/14 19:40, Miguel Said Vieira escreveu:
> Oi Tom e Jamila, tudo bem?
>
> Achei que fazia mais sentido publicar "primeiro" no blog do Ciência
> Aberta (que é onde a discussão surgiu e onde participo mais); mas por
> mim, podem ficar à vontade pra republicar no site da OKBR -- pode ser
> bacana, acho que tá bem dentro das temáticas do grupo!
>
> Acabei de publicar aqui:
> http://www.cienciaaberta.net/periodico-da-nature-em-acesso-aberto-puro-ja-podemos-comemorar/
>
> Abraços,
> Miguel
>
>
> On 09/24/2014 04:30 PM, Everton Zanella Alvarenga wrote:
>> Caro Miguel,
>>
>> minha sugestão era publicar no cienciaaberta.net
>> <http://cienciaaberta.net>. Quem cuida da parte editorial desse blog
>> são o Raniere e o Abdo, copiados. Minha sugestão é que eles criem uma
>> conta para você publicar ou alguém publique como convidado.
>>
>> Ou a Jamila, também copiada, pode auxiliá-lo na publicação no site da
>> OKBR <http://br.okfn.org>. Fica a sua escolha e podemos prosseguir
>> fora das listas (copiando aqui a lista da OKBR para o pessoal que
>> quiser escrever também sobre esse assunto ou outros relacionados ao
>> nosso trabalho).
>>
>> Valeu, Miguel!
>>
>> Tom
>>
>> Em 24 de setembro de 2014 14:49, Miguel Said Vieira
>> <msv em dev.full.nom.br <mailto:msv em dev.full.nom.br>> escreveu:
>>
>> Carissimi,
>>
>> segue abaixo um esboço do post que vou publicar no meu blog;
>> comentários ou sugestões são muito bem-vindos.
>>
>> Tom, você estava sugerindo incluir links para textos como esse
>> num post específico do cienciaaberta.net
>> <http://cienciaaberta.net>, ou republicar diretamente?
>>
>> Abraços,
>> Miguel
>> _________
>>
>> *Periódico da Nature em acesso aberto "puro": já podemos comemorar?*
>>
>> A editora Nature informou
>> <http://www.nature.com/press_releases/ncomms-oa.html>
>> recentemente que, em outubro, seu periódico /Nature
>> Communications/ <http://www.nature.com/ncomms/index.html> se
>> tornará de acesso aberto "puro": todos os artigos publicados a
>> partir de então poderão ser lidos e reutilizados gratuitamente (a
>> princípio eles entrarão no ar sob uma licença Creative
>> Commons-BY, que permite praticamente todo tipo de uso e reuso).
>> Até hoje o periódico era híbrido, publicando em acesso aberto ou
>> fechado de acordo com a opção do autor, mas agora ele será
>> exclusivamente de acesso aberto. O grupo que publica a revista
>> /Science /também já possuía um periódico de acesso aberto "puro",
>> o /Science Advances/ — mas parte dos artigos eram publicados sob
>> a licença CC-NC, que impede usos comerciais.
>>
>> Pronto: os maiores bastiões da publicação científica tradicional
>> dão sinais claros de apoiar o avanço do acesso aberto. Será que
>> já podemos estourar as champanhes? É evidente que a notícia tem
>> aspectos positivos: vidas poderão ser salvas em países pobres,
>> quando médicos, por exemplo, tiverem acesso às informações
>> científicas mais atualizadas — informações que antes estavam
>> fechadas atrás de um /paywall/ intransponível para a maioria do
>> terceiro mundo. Os trabalhos publicados sob acesso aberto tendem
>> a alcançar mais visibilidade, e isso pode beneficiar a pesquisa
>> de países como o Brasil.
>>
>> O quadro, no entanto, é mais complexo do que parece. Nesses dois
>> casos, Nature e Science adotam um modelo específico de acesso
>> aberto: o chamado "modelo ouro"
>> <http://legacy.earlham.edu/%7Epeters/fos/overview.htm#journals>,
>> em que os custos da publicação são cobertos por uma taxa cobrada
>> dos autores dos artigos aprovados (o /article processing charge/,
>> ou APC); o /acesso aos artigos/ é aberto para leitores e
>> usuários, mas o /acesso a esse espaço de publicação/ é fechado
>> aos autores que puderem pagar a cobrança. No caso do /Nature
>> Communications/, essa cobrança é de US$ 5000 por artigo, uma das
>> mais altas em qualquer periódico existente (em 2010, a maior
>> registrada era de US$ 3900 — segundo o levantamento de um
>> artigo... em acesso fechado
>> <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/asi.22673/abstract>).
>>
>> Essa cobrança equivale a quase dois meses de salário líquido de
>> um professor brasileiro nas melhores carreiras de universidades
>> públicas (as de dedicação exclusiva). Quem aí topa pagar 15% de
>> sua renda anual para publicar /um /artigo? A Nature informou que
>> dispensará o pagamento da taxa para pesquisadores de uma lista de
>> países mais pobres
>> <http://www.who.int/hinari/Global_HINARI_registered_2014.png>
>> (mas que não inclui Brasil, China, Índia, Paquistão e Líbia,
>> entre outros), e também para outros numa análise "caso a caso" —
>> mas sem dar mais nenhuma informação objetiva sobre essa política.
>> (Palpito que é melhor não apostar numa generosidade desbragada da
>> editora que cobra US$ 32 para quem quer ler um único artigo, ou
>> US$ 18 para ler uma única seção de cartas [!] de suas revistas
>> <http://www.nature.com/subscriptions/purchasing.html>.)
>>
>> Por outro lado, a tendência mundial é que as instituições às
>> quais os pesquisadores estão vinculados (a universidade em que
>> ele trabalha, ou a agência de fomento à pesquisa que financia sua
>> pesquisa) arquem com parte dessas taxas, em parte pelo valor que
>> atribuem à publicação em periódicos de alto impacto. A Fapesp,
>> por exemplo, oferece um apoio específico para pagar essas taxas
>> <http://www.fapesp.br/190>, e também autoriza que elas sejam
>> pagas com a chamada "reserva técnica" de bolsas e apoios a
>> projetos de pesquisa. Ocorre, porém, que a verba disponível para
>> esses auxílios é limitada, e em geral eles não são dados
>> automaticamente; no exemplo da Fapesp, os pesquisadores concorrem
>> entre si pela verba, e um dos principais critérios de avaliação
>> é — como em quase toda a burocracia acadêmica hoje — o histórico
>> de publicações do autor:
>>
>> *Critérios de análise* [...]
>>
>> a) Histórico Acadêmico do Solicitante
>>
>> a.1) Qualidade e regularidade da produção científica e/ou
>> tecnológica. Elementos importantes para essa análise são:
>> lista de publicações em periódicos com seletiva política
>> editorial; livros ou capítulos de livros [...]
>>
>> Ou seja, o pagamento pelas instituições tem boas chances de
>> alimentar uma espécie de espiral viciosa, em que pesquisadores
>> que já publicam em grandes revistas conseguem mais dinheiro e
>> mais chances de publicar, e os demais não.
>>
>> O avanço do acesso aberto pela via do modelo ouro ainda envolve
>> outro risco: a proliferação das chamadas editoras predatórias.
>> Trata-se de editoras que fazem da publicação em acesso aberto
>> (com pagamento por autores) um negócio em que o lucro é
>> maximizado por meio da redução drástica dos padrões de qualidade
>> exigidos na revisão por pares — ou mesmo pela virtual eliminação
>> da revisão: se pagar, publica-se. Por um lado, esse modelo
>> satisfaz as cobranças de produtivismo sobre pesquisadores (cujas
>> carreiras são avaliadas pelo crivo do lema /publicar ou
>> perecer/); por outro, ele explora o fato de que, no modelo ouro,
>> é possível tornar o ato da publicação em uma mercadoria, a ser
>> vendida a esses pesquisadores, e com isso obter altas taxas de
>> lucro — /mesmo sem recorrer ao monopólio baseado em propriedade
>> intelectual/, que era a chave do poder econômico das editoras
>> científicas tradicionais com publicações "fechadas". O uso de uma
>> lógica estritamente mercantil resulta, aqui, na poluição e
>> degradação do acervo de conhecimento científico da humanidade,
>> pois o central para as editoras predatórias é a maximização de
>> lucro: a qualidade dos artigos é irrelevante, ou apenas um fator
>> secundário.
>>
>> Evidentemente, não quero com isso dizer que a Nature tornou-se
>> uma editora predatória; mas existe o risco de uma lenta corrupção
>> do processo de revisão (para garantir mais lucros com
>> publicações) em editoras sérias mas com menos poder de mercado,
>> assim como o risco da multiplicação de periódicos fajutos, que
>> fazem uma revisão por pares apenas de fachada. Nesse último caso,
>> infelizmente não se trata de um risco hipotético: esse "modelo de
>> negócio" escuso já é adotado em centenas de periódicos
>> <http://scholarlyoa.com/individual-journals/>.
>>
>> Mas será que então estamos num beco sem saída quanto a esse
>> problema da mercantilização da publicação científica? Ele estará
>> presente seja nos periódicos fechados, seja nos de acesso aberto?
>> Não necessariamente: mesmo no interior do modelo ouro, há
>> iniciativas positivas nesse sentido — é o caso da Public Library
>> of Science (PLOS) <http://www.plos.org/>, uma editora em acesso
>> aberto que cobra pela publicação, mas funciona sem finalidades de
>> lucro <http://www.plos.org/about/>; por conta disso, ela não tem
>> motivos para eliminar critérios de qualidade na seleção de
>> artigos com vistas a obter mais com a cobrança por publicação. E
>> vale lembrar, por fim, que o modelo ouro não é o único modelo
>> existente para a publicação em acesso aberto: a principal
>> alternativa é o modelo verde
>> <http://legacy.earlham.edu/%7Epeters/fos/overview.htm#repositories>,
>> baseado em repositórios institucionais. Esse modelo impõe uma
>> série de desafios de coordenação e de custeio, mas a tendência é
>> que nele a publicação deixe de seguir uma lógica estritamente
>> mercantil, e siga um modelo mais próximo dos interesses comuns da
>> sociedade e da comunidade acadêmica; ele não é propriamente um
>> substituto do modelo ouro (até porque a princípio ele não é
>> pensado para custear a revisão por pares), mas é importante
>> juntar esforços para fortalecê-lo, evitando que o modelo ouro
>> torne-se a única via para o acesso aberto.
>>
>>
>>
>>
>> On 09/23/2014 09:39 PM, Miguel Said Vieira wrote:
>>> Oi Alê,
>>>
>>> eu concordo com algumas das ressalvas que você fez (e até por
>>> isso havia escrito que me parece que o problema é /concentrar/ o
>>> acesso aberto nesse modelo). Pincei outros pontos em que discordo:
>>>
>>>> Diante disso confio muito mais em organizações independentes,
>>>> como o PLOS, que atua no mercado, encontrarem soluções para
>>>> problemas e propagá-las, do que soluções "públicas".
>>> A PLOS não é uma entidade pública, mas também não é exatamente
>>> "de mercado": é uma organização sem finalidade de lucro, e
>>> talvez até por isso seja capaz de fixar políticas mais amplas (e
>>> com critérios mais objetivos) de descontos para pesquisadores de
>>> países pobres (a política da Nature é vaga e cobre só os países
>>> de "low-income"; a da PLOS é bem mais objetiva e cobre os de
>>> "low-" e "middle-income"). Nesse exemplo que você deu, a questão
>>> pra mim é menos se é "público" (estatal) ou não, e mais se segue
>>> uma lógica mercantil (em linhas gerais, a PLOS não segue).
>>>
>>>> Todos os demais problemas, como os mencionados periódicos
>>>> predatórios, só existem pelo absurdo que é o atual sistema de
>>>> contagem de pontos, decorrente da incapacidade cognitiva da
>>>> academia, e não vão melhorar com um ou outro modelo
>>> Nesse caso, acho que é relevante considerar que o modelo ouro
>>> "encaixa como luva" nos sistemas de contagens de pontos: a
>>> Fapesp tem uma linha de apoio pra pagar APCs, e o primeiro
>>> critério de avaliação é... o histórico de publicação. É meio que
>>> uma espiral produtivista: quem mais publica, mais terá
>>> facilidade pra publicar; a gente sabe que essa espiral é enorme
>>> e anterior ao próprio acesso aberto, mas o modelo ouro serve bem
>>> como mais uma engrenagem.
>>>
>>> De qualquer jeito, concordo que não dá pra ser uma crítica
>>> absoluta, e sim uma problematização dessa via e das suas
>>> potenciais consequências futuras (por exemplo, a ampliação dessa
>>> espiral produtivista, e a multiplicação das editoras predatórias).
>>>
>>> Aceitando a instigada do Tom, estou escrevendo um post com a
>>> minha posição sobre esse debate. :-)
>>>
>>> Abraços!
>>> Miguel
>>>
>>>
>>> On 09/23/2014 09:01 PM, Alexandre Hannud Abdo wrote:
>>>> Ni!
>>>>
>>>> Eu acho que devemos tomar cuidado sobre como criticamos a
>>>> modalidade de acesso aberto financiada por quem submete.
>>>>
>>>> Esse modelo resolve o principal problema que provocou o
>>>> movimento de Acesso Aberto: dar acesso à produção científica.
>>>>
>>>> E a lógica desse modelo é muito clara, coerente e positiva,
>>>> propondo que faz parte do custo de uma pesquisa financiar a sua
>>>> disseminação.
>>>>
>>>> E quando todos tem acesso à produção, ainda faz-se justiça ao
>>>> que as nações desenvolvidas, os grandes publicadores de
>>>> ciência, custeiam proporcionalmente sua disseminação.
>>>>
>>>> Além disso, se editoras começaram a prestar novos serviços e os
>>>> pesquisadores começaram a usá-los, estão suprindo uma demanda e
>>>> o resultado instantâneo é positivo para todos os envolvidos.
>>>>
>>>> Podemos até perguntar se a demanda é artificial, se há
>>>> desperdício etc. Mas essas são coisas que, na discussão do
>>>> acesso, apenas depois de décadas de conivência e paralisia da
>>>> comunidade científica tornaram-se problemas.
>>>>
>>>> Na discussão desses novos modelos, são novos mercados ainda em
>>>> formação, diante de uma outra comunidade científica.
>>>>
>>>> Comunidade que, se capaz de coordenar-se, define as políticas
>>>> de remuneração e financiamento, que traz em si a demanda, que
>>>> pode determinar quem e como irá serví-la.
>>>>
>>>> Se incapaz de coordenar-se, tão menos poderá vir a substituir o
>>>> papel do mercado em atender essa demanda.
>>>>
>>>> E nisso chegamos a um ponto muito maior que Acesso Aberto.
>>>>
>>>> Não será um modelo ou outro de acesso que irá definir se a
>>>> academia será capaz de desenvolver inteligência conjunta para
>>>> recuperar o rumo da ciência junto à sociedade.
>>>>
>>>> Qualquer modelos pode ser saudável se a academia recuperar sua
>>>> racionalidade.
>>>>
>>>> E na atual conjuntura brasileira, acho muito engraçado se falar
>>>> na academia tomando conta de mais, quando mal dá conta de
>>>> cuidar do que já tem, de desenvolver perspectivas não
>>>> antiquadas sobre como já se organiza.
>>>>
>>>> Diante disso confio muito mais em organizações independentes,
>>>> como o PLOS, que atua no mercado, encontrarem soluções para
>>>> problemas e propagá-las, do que soluções "públicas". E o
>>>> próprio PLOS já resolveu esse problema apontado por vocês, pois
>>>> só cobram para publicar de quem tenha recursos para isso, quem
>>>> solicita isenção justificada publica gratuitamente.
>>>>
>>>> Todos os demais problemas, como os mencionados periódicos
>>>> predatórios, só existem pelo absurdo que é o atual sistema de
>>>> contagem de pontos, decorrente da incapacidade cognitiva da
>>>> academia, e não vão melhorar com um ou outro modelo, pois eles
>>>> existiam com a mesmíssima essência antes do acesso aberto, na
>>>> forma dos bundles das grandes editoras, e continuarão existindo
>>>> e até piorariam num sistema "público", com incontáveis
>>>> publicações inúteis se acumulando por corporativismo acadêmico
>>>> e sendo incorrigivelmente financiadas pela viúva.
>>>>
>>>> Então muita calma antes de tacar pedra em conquistas que
>>>> efetivamente melhoram a vida de centenas de milhares de
>>>> pesquisadores, e bilhões de cidadãos, nos lugares mais frágeis
>>>> do planeta.
>>>>
>>>> Vamos aproveitá-las e nos apoiar nelas para construir outras,
>>>> não ficar comparando-as com irrealidades.
>>>>
>>>> Abs,
>>>> ale
>>>> .~´
>>>>
>>>>
>>>> 2014-09-23 18:35 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga
>>>> <everton.alvarenga em okfn.org <mailto:everton.alvarenga em okfn.org>>:
>>>>
>>>> Esses pontos levantados por Ewout, Viviane e Miguel tem em
>>>> algum blog em português?
>>>>
>>>> Valeria muito posts de blog sobre o assunto. Inclusive
>>>> sobre suas teses. ;)
>>>>
>>>> O Ewout está acostumado com blogs, mas se alguém precisar
>>>> de ajuda, estou copiando a Jamila que poderá dar uma mão
>>>> para publicarmos no cienciaaberta.net
>>>> <http://cienciaaberta.net>. :)
>>>>
>>>> Tom
>>>>
>>>> Em 23 de setembro de 2014 18:21, Miguel Said Vieira
>>>> <msv em dev.full.nom.br <mailto:msv em dev.full.nom.br>> escreveu:
>>>>
>>>> O modelo ouro também é o que viabiliza as chamadas
>>>> "editoras predatórias", que fazem da publicação em
>>>> acesso aberto um negócio em que o lucro é maximizado
>>>> pela redução drástica dos padrões de qualidade exigidos
>>>> na revisão por pares -- ou mesmo pela eliminação da
>>>> revisão, na prática: se pagar, publica. (Como a
>>>> Viviane, discuti isso na minha tese.)
>>>>
>>>> Embora obviamente nem toda editora trabalhando com o
>>>> modelo ouro siga essa linha (é pouco provável que o
>>>> acesso aberto em Nature e Science, por exemplo, adote
>>>> padrões de qualidade inferiores), concordo com a
>>>> avaliação de que é problemática a tendência em
>>>> concentrar o acesso aberto nesse modelo, em que a
>>>> publicação continua sendo uma prática bastante
>>>> mercantilizada.
>>>>
>>>> Abraços,
>>>> Miguel
>>>>
>>>>
>>>> --
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