[okfn-br] Open Knowledge Brasil não assina cartas

Everton Zanella Alvarenga everton.alvarenga em okfn.org
Sexta Junho 20 13:23:14 UTC 2014


Carol,

obrigado pelo feedback. Primeiramente, não acho que a conversa tem que ser
apenas comigo e com a Gisele, mas estar aberta para mais pessoas.

Não, a OKBr não será apolítica. Não entendo por que essa hipótese foi
levantada. Sermos uma organização do tipo "olha como o acesso ao
conhecimento livre é bonito, vamos todos dar as mãos e fazer páginas
bonitas apoiando isso" não faz sentido, pois será pouco eficiente. *Vamos
fazer advocacy*. Na reunião do planejamento estratégico anual o Abdo
resumiu bem isso, descrevendo o conjunto de pessoas que fazem parte da rede
(internacional) da Open Knowledge. E precisamos fortalecer essa rede aqui,
o que está sendo feito no momento através da criação de uma organização sem
fins lucrativos e apartidária (não apolítica).

Carol, sua proposta está parecido com a democracia líquida proposta pelo
Edgar, gosto da ideia. Se ninguém redigir um processo concreto no pad (a
Carine ficou de ajudar com isso por causa da experiência dela com o
estatuto do Garoa), isso será feito por mim quando eu tiver tempo.

Então o ponto não é questão de fazer uma conversa, mas por a mão na massa:
no caso, escrever qual será o processo para assinarmos ou não uma carta e
irmos chegando a um consenso como será esse tipo de decisão - entendo que a
ansiedade pode levar a achar isso burocrático no sentido pejorativo, mas a
falha demonstrada aqui só mostra que precisamos acordar um processo.

Após termos algo escrito (por exemplo, a Gisele quer 48h, eu acho
necessário pelo menos 1 semana, há a proposta da democracia líquida,
alinhada com sua proposta), acho que podemos fazer uma chamada, com todos
tendo a possibilidade de participr. Sem isso, será apenas mais uma conversa
sem nada concreto.

Repetindo o que falei noutro tópico, espero que a Open Knowledge Brasil não
vire mais uma organização que se julgue o bastião da moralidade, com seus
nobres guerreiros combatendo tudo-de-errado-que-está-aí. Precisamos de foco
- sei que é isso o que quer ajudar aqui, Carol.

Ou vai ser só mais uma que só quer falar, mas não ouve outros pontos de
vista ou é muito refratária a outras linhas de pensamento - nem sempre
estamos certos, oras.

(Se bem que essa postura avessa ao diálogo é natural num país que nem mesmo
na academia estamos acostumados ao confronto de ideias.)

Tom


Em 20 de junho de 2014 09:58, Carolina Rossini <carolina.rossini em gmail.com>
escreveu:

> Acho que precisamos ter uma call sobre Isso asap. Sao mais elementos aqui
> que precisamos analisar, inclusive alinhamento politico com outras
> organizacoes SE a OKF decidir ter policy e advocacy
>
> O processo pode ser mais simples. Tipo x pessoas votantes ou x + 1 do
> board ou x+2 do consultivo.
>
> Vou ler o decreto. Mas o Brasil suporta nacionalmente e internacionalmente
> o multisetorialismo e eh exemplo de participacao direta. Entao temos uma
> discussao de fundo.
>
> Mas a primeira pergunta eh - somos "apoliticos" como organizacao e vamos
> focar somente em capacity building na area de transparencia de dados?
>
> Gostaria de chamar uma call do consultivo com Tom e Gisele asap.
>
>
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