[okfn-br] Saída do Conselho Deliberativo

[Andres MRM]

> por isso mesmo vejo como natural e saudável a saída da Gisele

Tom, por favor, a quem você está querendo enganar? Você sabe muito bem que não
foi esse o motivo. Nem para ela e nem para todas as outras pessoas que se
afastaram e estão se afastando ainda mais da organização a cada dia.

Sobre o GT, eu já falei que não consigo confiar em um grupo que se reúne a
portas fechadas, e tem uma composição completamente não representativa e
inegociável.

Novamente, façamos um debate aberto e verdadeiro sobre nossa governança.
Discutamos as falhas do modelo que acordamos e que foi abortado por você.
Esse é o ponto de partida sensato.


[2015-08-29 10:43] Everton Zanella Alvarenga:

> Olá, Andrés.
> 
> Obrigado pelo seu juízo de valor sobre minha sinceridade.
> 
> Sobre sua sugestão, como foi anunciado pela própria Gisele no caso do GT de
> Governança, ela está sendo avaliada a partir do documento que, inclusive, você
> e outros colaboradores editaram. Ontem tivemos uma reunião e consideramos
> muitas das sugestões excelentes, as quais serão incorporadas em nosso Guia de
> Governança.
> 
> Só espero um pouco de paciência, pois, como apontado, contamos com o trabalho
> de voluntários e às vezes surgem compromissos que não podem ser deixados para
> segundo plano.
> 
> A Gisele mesmo pode compartilhar com você o tanto de trabalho sendo feito pelo
> executivo (teremos um sumário executivo enviado periódicamente para o conselho
> deliberativo, por sugestão do Fernando), compartilhado por mim recentemente.
> Alguns conselheiros não estavam dando conta da enorme demanda de trabalho,
> alguns deles com papel executivo, por isso mesmo vejo como natural e saudável a
> saída da Gisele.
> 
> Não queremos comprometer nosso colaboradores com sobrecarga e devemos priorizar
> a excelência de nossos entregáveis, principalmente quando há prazos acordos e
> com financiamento.
> 
> Everton
> 
> Em 29 de agosto de 2015 10:35, Andres MRM <andres em inventati.org> escreveu:
> 
> 
>     Tom, por favor, abordemos a crise de maneira sincera. A OK-Br acaba de
>     perder
>     a presidenta do Conselho Deliberativo e não foi por um motivo externo. No
>     mesmo sentido, a saída dela do GT de Governança compromete ainda mais a
>     pluralidade desse grupo, que antes já era bastante limitada ao apresentarem
>     um
>     grupo fechado para compô-lo e tendo em vista que suas reuniões são
>     fechadas.
> 
>     Nos últimos 3 meses a OK-Br perdeu 3 mulheres que eram ou estavam começando
>     a
>     se tornar lideranças aqui dentro. O que, do ponto de vista de gênero, dá a
>     essa crise um caráter ainda pior.
> 
>     Tom, quantas outras pessoas vão precisar se afastar para você rever a sua
>     postura e finalmente permitir um dialogo sincero, disposto realmente a
>     negociar e a ceder?
> 
>     Peço pela terceira vez: voltemos ao modelo que acordamos em março, com
>     reuniões abertas que permitiam alguma participação e pluralidade;
>     discutamos
>     com sinceridade os seus defeitos e busquemos coletivamente corrigi-los.
> 
> 
>