[okfn-br] [sugestão de pauta] descrição dos cargos de coordenador e zelador de projetos

Natalia Mazotte ncortezrj em gmail.com
Domingo Junho 28 20:00:41 UTC 2015


Ei Abdo,

Eu tenho um compromisso e não chego a tempo de participar dessa vez (talvez
só pro finalzinho). :(

To contigo que não é ciência de foguete, mas gostaria de pensar quais os
limites dessa participação ampla e efetiva, será que ela deva ser
obrigatória ou um critério definitivo pra se avançar com a Okbr? Eu,
particularmente, não desejo isso. Eu acho que organizações como a OKbr
devem ser porosas o bastante pra receber inputs de quaisquer interessados,
e transparentes o bastante para informar os interessados e colocá-los em
posição de participar nos temas que quiserem, sem abrir mão de uma
estrutura de poder decisória, instituída com legitimidade para decidir pelo
grupo quando for o caso. Se vc me perguntar se eu quero ter que opinar e
participar de tudo, vou te dizer que não. Eu preciso poder confiar e ter
outras pessoas que façam trabalhos diferentes do meu pra que eu possa ter
tempo de me dedicar ao que eu acredito fazer melhor. É preciso ter alguém
(um conselho, a "estrutura decisória") que seja capaz de dar unidade a
esses trabalhos diferentes e fazê-los conversar, e critérios claros para
decidir com base nessa perspectiva mais ampla.

Acho que só de ser efetivamente transparente e clara nas decisões e
propostas, e porosa o bastante pra ouvir e considerar seus participantes, a
OKbr já estaria liderando (e muito!) pelo exemplo. Não precisaria ser uma
organização em que a comunidade tenha que participar e votar sobre tudo o
tempo todo (tomando por pressuposto que isso seria a participação mais
ampla e efetiva possível).

Eu gostaria muito de conhecer essa alternativa que através da abertura pode
evitar as limitações e vícios de ambos os modelos, se tiver mais
informações pra me passar, vou curtir refletir sobre isso. :)

Abraços

Em 26 de junho de 2015 16:43, Alexandre Hannud Abdo <abdo em member.fsf.org>
escreveu:

> Oi Nat,
>
> Seria muito legal você participar da próxima reunião da comunidade terça
> que vem para conversarmos sobre isso.
>
> Isso dá uma boa discussão. Ao mesmo tempo, o DNA da OKBR sempre foi muito
> claro: praticar a abertura que prega e liderar pelo exemplo.
>
> Por que foi assim? Porque uma parte importante dos fundadores da OKBR já
> viveu os dois outros modelos por anos em contextos diversos, já teve essa
> discussão, e apresentou uma alternativa que através da abertura pode evitar
> as limitações e vícios de ambos.
>
> Também não pense nisso como algo tão novo. Não somos a primeira
> organização do mundo a se propor, nem a conseguir isso. Afinal, é a própria
> solução que propomos à sociedade mais amplamente.
>
> Transparência e participação amplos e efetivos não é facil, mas não é
> ciência de foguete. E cada dia mais são requisitos para legitimidade e
> eficiência de organizações. Sem elas nós não vamos tão longe quanto
> precisamos para atingir nossa missão.
>
> Abs,
>
> ale
> .~’
>
>
> On Wednesday, June 24, 2015, Natalia Mazotte <ncortezrj em gmail.com> wrote:
>
>> Peter,
>>
>> Acho absolutamente tudo que você falou legítimo. Só gostaria de partir de
>> uma dúvida diferente, que tem a ver com o que realmente é a vocação da OKbr
>> enquanto organização mesmo, e, se não estou entendendo tudo errado, esse é
>> o ponto central de desavença a partir da qual se desenrolam todos esses
>> outros questionamentos legítimos.
>>
>> Eu trabalhei por mais de dois anos em uma organização do terceiro setor
>> tradicional, e ao mesmo tempo acompanho e participo com entusiasmo de
>> comunidades, como a Thacker. São dois modelos bem diferentes. Acho que o
>> que está em questão e o que deve ser decidido, acima de tudo, é o DNA da
>> Open Knowledge no Brasil. Ela é uma organização legalmente formada, com
>> board, com diretor e (a medida que projetos forem sendo aprovados) com um
>> quadro fixo de funcionários. Isso é um modelo. Ou então ela é totalmente
>> regida por uma comunidade horizontal, com um estatuto e entidade jurídica
>> apenas para servir de "guarda-chuva" dos projetos e anseios dos membros
>> dessa comunidade. Pelo que eu vejo, há dois grupos aqui, cada um desejando
>> seguir para um dos lados.
>>
>> Sendo a OKbr um capítulo tb de uma entidade central, onde me parece que
>> esse DNA já está bem definido, acho que a decisão pode acabar vindo desse
>> lugar, dos contratos que já foram firmados há algum tempo, ou seja,
>> top-down. E, se isso acontecer, "forkar" é sempre uma saída para os que
>> enxergam outro tipo de organização e têm outros anseios. Acho que todos que
>> estão aqui buscam e acreditam em coisas semelhantes, no fim das contas, mas
>> existem vários caminhos pra se chegar a um mesmo destino, né (ainda bem)?
>>
>> Eu e todos que estão envolvidos em projetos e querem seguir criando novas
>> frentes de trabalho - de forma sustentável e séria - pra perseguir a missão
>> da OKbr só ficamos preocupados com a falta de credibilidade que esse
>> desentendimento a respeito de "quem realmente somos" pode gerar. Quando
>> isso estiver definido, pode ser que boa parte de nós não queira mais
>> investir seu tempo aqui. Então quanto antes isso ficar claro, menos energia
>> a gente gasta onde não temos certeza de ser o lugar certo pra gastar.
>>
>> Acho que, definida essa questão, esse descompasso que você apontou muito
>> bem entre "o ideal da participação ampla e democrática nas decisões, e o
>> que se assume nos contratos" vai deixar de existir, e todos as outras
>> coisas que precisam ser ajustadas e definidas vão caminhar.
>>
>> Abraços
>>
>> Em 24 de junho de 2015 14:08, Peter Krauss <ppkrauss em gmail.com> escreveu:
>>
>>> Natalia,
>>>
>>> Os seus argumentos sobre missão e valores são da mais alta valia, e
>>> ajudam todos da OKBr... Nesse momento de crise, ajudam a refletir e nos
>>> alinharmos...
>>>
>>> Acredito que possuam eco entre a maioria dos OKBr's, eu me incluo.
>>>
>>> - - - - -
>>>
>>> Tempo Rei:
>>>
>>> Eu não acredito muito em altruísmo (sacrifício do tempo pessoal em
>>> benefício de outros), costumo preferir teses como a "mão invisível" ou o
>>> "gene egoísta"... Também entendo que  a Escolada de Dados acredita na
>>> realização mão-na-massa como método relevante de ensino/aprendizado...
>>> Nesse contexto quero deixar claro: tenho um objetivo bem egoísta na OKBr,
>>> que é aprender algo sobre governanças democráticas em ambientes que buscam
>>> eficiência e profissionalismo.
>>>
>>> Outros como eu terão uma dinâmica de participação previsível, com um
>>> pico seguido de drástica redução: quando se dão por diplomados, reduzem a
>>> participação.
>>>
>>> Meu foco sustentável, como imagino ser o seu e de muitos outros
>>> colaboradores, não é a participação na "grande OKBr", mas em projetos-OKBr
>>> específicos.
>>>
>>> - - - - -
>>>
>>> A busca de um balanço entre "burocracia" e "legalidade" é necessária,
>>> não pode ser "jogada para baixo do tapete" (que é o que vinhamos fazendo):
>>>  muitos dos projetos envolvem dinheiro, e compromisso de mais longo prazo
>>> das pessoas, mesmo aquelas não-remuneradas.
>>> Dinheiro e compromissos de longo prazo são fixados por contratos, e a
>>> OKBr como instituição (CNPJ) vem assinando diversos deles... Essa é a dura
>>> realidade: há um descompasso entre o ideal da participação ampla e
>>> democrática nas decisões, e o que se assume nos contratos.
>>>
>>> A crise colocou em evidências várias coisas, que por hora representam o
>>> nosso empenho em colocar a casa em ordem:
>>>
>>> * Lista de "quem somos":
>>>    http://wiki.okfn.org/Open_Knowledge_Brasil/Governan%C3%A7a/Cargos
>>>    http://wiki.okfn.org/Open_Knowledge_Brasil/Participantes
>>>    ...
>>>    A tarefa é descrever cargos e listar quem é quem, senão nunca
>>> saberemos quem é a OKBr.
>>>
>>> * algumas as pessoas (inclusive Associados Efetivos que "sumiram") que
>>> não participam efetivamente,  querem "votar" e "segurar o osso" (não
>>> deixando outros votarem); ao passo que as pessoas que vem participando ao
>>> longo de meses (alguns mais de ano!) estão fazendo isso de forma totalmente
>>> informal e desmotivadora, visto que legalmente não são coisa alguma na
>>> OKBr. Com a crise e a demanda por decisões, esse problema da ilegalidade
>>> das pessoas que participam ficou mais evidente.
>>>
>>> * os acordos tácitos, que é o que você coloca como "confiança" devem ser
>>> mantidos... Mas a crise evidenciou que precisamos registrar esses "acordos
>>> tácitos", pois estão sendo distorcidos ou perdidos. O alinhamento das
>>> pessoas requer por um lado a memória (registro escrito e não-poluído que
>>> tentaremos na Wiki) e por outro a boa-vontade de retomar o diálogo, como
>>> estamos fazendo (!)
>>>
>>> * os "contratos de cartório" (e de dinheiro!) possuem compromissos que
>>> serão "quebrados" se decisões não forem tomadas no dia-a-dia, e boa parte
>>> da credibilidade da OKBr, como *Plataforma de Projetos*, será perdida
>>> se não formos capazes de respeitar  esses contratos.
>>>
>>> * tudo que envolve responsabilidade (direitos e deveres) envolve, em
>>> algum momento, penalidades -- por exemplo o coordenador de projeto que
>>> "some" precisa ser substituído, o Associado Efetivo que "some" precisa ser
>>> destituído.  A OKBr não está pondo em prática as penalidades: fica refém na
>>> ineficiência e imobilismo se continuar assim.
>>>
>>> * a OKBr como *Plataforma de Projetos* requer muito mais organização do
>>> que imaginava-se no passado, e isso tem custo (!). Eu e outros estamos
>>> tentando "ajudar a arrumar a casa" mas em algum momento (breve) essa ajuda
>>> acaba e morreremos na praia. Precisamos reavaliar: o que realmente deve ser
>>> feito para preservar a ordem? Quem vai ajudar ou quanto isso vai custar?
>>> Havendo custo, vai ser sustentável?
>>>
>>> * a OKBr como "comunidade" não difere muito do Facebook ou de um Fórum
>>> de e-mails... É só isso que queremos?  Como conciliar a visão ideal,
>>> comunitária, super-consenso, super-democrática, super-amizade; com a
>>> Plataforma de Projetos e seu ímpeto "profissionalista", e sua  demanda por
>>> dinheiro?
>>>
>>> * ...
>>>
>>> São apenas algumas das questões mal-resolvidas  a serem trabalhadas com
>>> abnegação e respeito nos próximos 60 dias (prazo máximo para a Assembleia).
>>>
>>>
>>>
>>> Em 23 de junho de 2015 21:22, Natalia Mazotte <ncortezrj em gmail.com>
>>> escreveu:
>>>
>>>> Ei Peter,
>>>>
>>>> Eu que agradeço sua resposta gentil. :) E desculpe ter feito o
>>>> questionamento em cima de um e-mail seu que levantava um outro ponto.
>>>>
>>>> Acho que é fácil cair na "armadilha" de confundir os valores de uma
>>>> organização com a sua missão. To falando isso pq nesses últimos meses
>>>> fiquei com a impressão de que estamos andando em círculos por aqui,
>>>> tentando definir processos pra sermos abertos e participativos esquecendo
>>>> de pensar onde queremos chegar enquanto organização, que impacto queremos
>>>> realmente ter. Ser aberta e participativa em si não me parece, do que eu
>>>> conheço da OKbr, a missão dela, e sim os valores que ela carrega. Ou seja,
>>>> os esforços maiores devem mirar na missão que temos, sendo GUIADOS pelos
>>>> valores, né?
>>>>
>>>> Por isso eu prefiro investir o meu tempo em pensar possibilidades de
>>>> novos projetos com impacto na abertura e na literacia de dados, por
>>>> exemplo, muito mais do que em ter reuniões sobre governança ou pra
>>>> "auditar" outros projetos.Claro que isso deve existir, mas qdo ocupa tempo
>>>> demais da pauta, temos um problema. Outra coisa que eu achava ser um valor
>>>> a guiar a missão da OKbr era a confiança um no outro, e quando eu falei de
>>>> "burocracia", foi muito nesse sentido. Acho que todo mundo aqui tem (ou
>>>> deveria ter) espaço e abertura de perguntar sobre o andamento de um projeto
>>>> sem necessidade de reunião pra isso, ou tirar alguma dúvida com um
>>>> coordenador (de forma respeitosa, de preferência) caso algo não esteja
>>>> claro ou transparente nos canais do projeto. Não entendi de onde veio a
>>>> necessidade de se ter auditores pra isso. Se eu um dia achar que preciso
>>>> auditar os projetos das pessoas que participam de uma rede ou organização
>>>> comigo, vou preferir sair dela. Responsabilidade, comunicação e
>>>> transparência são alimentos da confiança e eu prefiro não seguir adiante
>>>> com pessoas que não têm isso.
>>>>
>>>> Abraços
>>>>
>>>>
>>>> Em 23 de junho de 2015 15:45, Peter Krauss <ppkrauss em gmail.com>
>>>> escreveu:
>>>>
>>>>> Oi Natália, obrigado pelas colocações, estou achando ótimas e darão um
>>>>> toque de pé-no-chão para todos!
>>>>>
>>>>> Acho que você queria ter postado nessa outra discussção aqui
>>>>> <http://open-knowledge-foundation-brasil-rede-pelo-conhecimento-livre.50579.x6.nabble.com/okfn-br-Reuniao-OKBR-em-23-06-2015-tc4658.html> ("Reuniao-OKBR-em-23-06-2015"),
>>>>> mas não tem problema, tem certo parentesco com a questão dos cargos
>>>>> <http://wiki.okfn.org/Open_Knowledge_Brasil/Governan%C3%A7a/Cargos>
>>>>> que coloquei... Vou responder *inline*, e, desculpe, acrescentando
>>>>> meus manifestos, que imagino que se somem aos seus.
>>>>>
>>>>> Em 23 de junho de 2015 14:57, Natalia Mazotte <ncortezrj em gmail.com>
>>>>> escreveu:
>>>>>
>>>>>> Pessoal,
>>>>>>
>>>>>> Eu gostaria de entender a real necessidade dessas reuniões toda
>>>>>> semana (mesmo tendo supostos objetivos distintos). Pra quem trabalha com
>>>>>> hora dedicada a projetos diferentes (como é o meu caso, alguns voluntários
>>>>>> e outros pagos), ter que parar toda semana pra participar de reuniões em
>>>>>> que não se tem nada claramente definido a avançar ou cuja legitimidade e
>>>>>> participação dos demais não está clara é uma perda de tempo. Se eu dedico
>>>>>> 10h por semana à Escola de Dados, não gostaria de gastar quase 2h (ou 20%
>>>>>> do meu tempo) em uma reunião sem objetivo, prefiro investir essas duas
>>>>>> horas definindo projetos estratégicos, buscando financiamento, divulgando
>>>>>> as iniciativas em andamento, tocando coisas importantes para que o projeto
>>>>>> siga existindo nos próximos meses.
>>>>>>
>>>>>
>>>>> Sinceramente, na minha visão, não tem necessidade real: ou os projetos
>>>>> são de fato acompanhados e auditados, ou não são. Na Wiki temos
>>>>> http://wiki.okfn.org/Open_Knowledge_Brasil/Projetos
>>>>> se os coordenadores e zeladores não se dão sequer ao trabalho de
>>>>> preencher os dados mínimos dos projetos, não tem porque fazer uma
>>>>> reunião... O mecanismo precisa ser outro. A proposta da reunião precisa ser
>>>>> melhor desenhada.
>>>>>
>>>>> O que você diz também vale: obrigar todos a ficarem 1h ou 2h
>>>>> "pendurados" num bate-papo (ao-vivo ou não) não faz sentido. "Pendurados"
>>>>> ouvindo questões altamente específicas de outros projetos, pode ser
>>>>> interessantes, mas não pode ser obrigação.
>>>>> Se a cada 15 dias vamos "conferir o estado das coisas", bastam os
>>>>> auditores e suas testemunhas, não precisa mobilizar horas de gente dos
>>>>> projetos para isso.
>>>>> Se a cada 15 dias é uma "oportunidade para os coordenadores darem
>>>>> desculpas ou anunciarem grandes feitos": que seja fixado em pauta, com hora
>>>>> para inicio e fim (!),  e apenas os projetos interessados que o façam.
>>>>>
>>>>> Acho que sua colocação pode ser resumida como "respeitem as horas de
>>>>> quem de fato está fazendo algo".
>>>>>
>>>>> A Escola de Dados e diversos outros prestam contas em dia, não
>>>>> precisam "mofar por 2hs" das reuniões quinzenais...
>>>>> Eu complementaria: se o problema são os coordenadores que não prestam
>>>>> contas, eles precisam ser substituídos por gente mais interessada, ou seus
>>>>> projetos cancelados até que se manifestem (não num faz-de-conta quinzenal
>>>>> mas sempre que forem requisitados para tomar decisões sobre o projeto).
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Se a ideia é compartilhar novidades dos projetos e prestação de
>>>>>> contas, qual é a utilidade de ser quinzenal (será que as contas mudam
>>>>>> quinzenalmente?)? e aliás, isso não poderia ser feito aqui pela lista ou na
>>>>>> página dos projetos pra qualquer interessado consultar? Não fica mais
>>>>>> legítimo do que essas reuniões onde poucas pessoas participam (e nunca fica
>>>>>> claro de antemão quem vai participar, pra agregar o quê)?
>>>>>>
>>>>> Reuniões racionais tem sua pauta fechada bem antes do dia da reunião,
>>>>> tem objetivos e seus participantes possuem descrição dos cargos que ocupam,
>>>>> ou seja, todos sabem o que estão fazendo na reunião... A coisa toda começa
>>>>> em descrever os cargos,
>>>>> http://wiki.okfn.org/Open_Knowledge_Brasil/Governan%C3%A7a/Cargos
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Enfim, levantando um questionamento que eu acho que é relevante.
>>>>>>
>>>>> muito!
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Como eu disse, eu prefiro fazer outras coisas com o limitado tempo
>>>>>> que posso investir na Escola de Dados atualmente, e compartilhar nos canais
>>>>>> existentes do projeto as novas iniciativas, as possibilidades, a prestação
>>>>>> de contas e tal. E eu prefiro tb muito mais me informar sobre os outros
>>>>>> projetos dessa forma. Cada projeto tem um andamento distinto, tem coisas
>>>>>> relevantes pra dividir em momentos distintos, não vejo em nenhum outro
>>>>>> lugar essa burocratização toda pra ter mais transparência e participação.
>>>>>>
>>>>>
>>>>> A "burocracia" não está em botar os pingos nos ís, descrevendo cargos
>>>>> ou os objetivos da reunião,
>>>>> a burocracia está em querer criar algo como uma reuniões sem
>>>>> legitimidade, sem pauta , com a participação de cargos sem obrigações.
>>>>>
>>>>> PS: participar significa decidir junto, numa Democracia só é legitima
>>>>> a decisão coletiva se for legítimo o voto
>>>>> <http://open-knowledge-foundation-brasil-rede-pelo-conhecimento-livre.50579.x6.nabble.com/okfn-br-VOTO-E-CONSENSO-NA-OKBR-tc4605.html>.
>>>>> Se os presentes a uma auditoria nem sequer podem se portar como auditores,
>>>>> votando um parecer... Estão também perdendo tempo.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Claro, tá todo mundo livre pra se reunir quando quiser, contanto que
>>>>>> esse não seja o critério pra definir quem está participando de forma ativa
>>>>>> ou não.
>>>>>>
>>>>>
>>>>> Exato!
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Abraços
>>>>>> OKBr's,
>>>>>>
>>>>>> Hoje vai ter, a rigor (todas as "legalidades" conspirando a favor), a
>>>>>> primeira
>>>>>> *  "Reunião de acompanhamento de projetos" *
>>>>>>
>>>>>> acho que seria oportuno, antes de assumir a rotina saudável e já
>>>>>> prevista, para os projetos prestarem contas quinzenais,
>>>>>> discutir e consolidar, na reunião, duas coisas:
>>>>>>
>>>>>> 1) *descrição dos cargos de "Coordenador de projeto" e "Zelador de
>>>>>> projeto"*: na reunião seria verificado o consenso para se aceitarem
>>>>>> ou não as descrições (para posterior encaminhamento em Regimento Interno)
>>>>>> dos cargos, e/ou realizar correções ou discussões buscando consensos.  (ver
>>>>>> links)
>>>>>>
>>>>>> 2) *descrição dos objetivos da reunião* (só prestar contas? como
>>>>>> isso será feito? e a obrigação de descrever o projeto na Wiki?) e pauta
>>>>>> mínima dessas reuniões quinzenais.
>>>>>>
>>>>>> Acredito que esses dois itens sozinhos já consumiriam mais de 1h (!),
>>>>>> portanto gostaria de sugerir também que se revise a pauta... Buscando desde
>>>>>> já aqui na lista um consenso sobre a pauta de hoje.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> *LINKS WIKI:*
>>>>>>
>>>>>> * http://wiki.okfn.org/Open_Knowledge_Brasil/Projetos
>>>>>>
>>>>>> *
>>>>>> http://wiki.okfn.org/Open_Knowledge_Brasil/Governan%C3%A7a/Cargos#Cargos_nos_projetos
>>>>>>
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